domingo, 30 de outubro de 2011

CRISTÃO OU CRÍSTICO?




Vivemos os chamados "últimos dias", presenciando os acontecimentos previstos no livro de Apocalipse da Bíblia e a pergunta que fica é: o que devemos fazer? Tenho percebido muitas pessoas correndo desesperadas para as Igrejas e estas, cada vez mais apelativas nas suas estratégias para atrair novos fiéis. Mas, parece que mesmo assim, ainda permanece um vazio na humanidade no que concerne a paz tão almejada por todos. A verdade é: O Cristianismo (Independente da religião ou denominação) é uma Instituição falida! Claro que não me refiro ao lado financeiro, porque esse "vai muito bem, obrigado". Refiro-me à falência espiritual, falência dos seus métodos conduzidos por sacerdotes que esqueceram ou simplesmente ignoraram a verdadeira mensagem deixada pelo Mestre Jesus, para disputarem seus egos "sob as luzes da ribalta" como verdadeiras vedetes...
Jesus, em sua passagem, deixou inúmeros ensinamentos, porém, Ele os resumiu em dois, a saber: Amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo (Lc 10.25-28). Notem que Jesus jamais instituiu qualquer religião, seita, ou algo que o valha. Ele próprio, sendo de família judaica e, portanto, judeu, não seguia o judaísmo, mas sim, seguia a vontade do Pai (Jo 5.30).
Jesus também não amou somente aos seus, muito pelo contrário, amou a todos e recomendou que fizéssemos o mesmo, amando, inclusive, aos nossos inimigos pagando-lhes o mal praticado por eles com o bem praticado por nós (Lc 6.31-35).
Mas, o que fazem muitos de nossos cristãos? Ao invés de unirem os homens, separam-nos em guerras santas na pretensa intenção de demonstrar a verdade absoluta, quando na realidade, a verdade absoluta está "nas mãos" de Deus e não nas nossas.
Amados, o homem não se salvará pela religião, mas pela sua capacidade de amar a Deus e ao próximo, independente da crença que professe. O próprio Jesus deixou claro isso na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), quando deixa claro que o exemplo a ser seguido é o do Samaritano (os samaritanos eram considerados hereges pelos judeus). Aqueles que tomaram pra si a missão de divulgar os ensinamentos de Jesus, estão distorcendo a mensagem por conta de interesses políticos e financeiros. É óbvio que ainda contamos com líderes religiosos que reconhecem o equívoco, e são esses que devem lutar para mudar todo esse quadro.
Ser cristão se transformou num sinônimo de ser partidário, sectário. Devemos, pois, buscar o ensinamento Crístico, onde a verdade passa por todas as interpretações do Ser Divino e por todas as formas de manifestar a fé em Deus e o amor universal, sem barreiras e preconceitos com o que quer que seja.
Essa é a diferença entre ser Cristão e ser Crístico.
Ser Cristão é se perder num emaranhado de rituais e obrigações institucionais e aceitar sem questionamentos uma infinidades de dogmas que são verdadeiros labirintos, de onde muitos de seus próprios líderes não sabem como sair.
Ser Crístico é buscar na simplicidade do bom coração e da boa ação, o amor e a paz que tanto desejamos...
Ser Crístico é ser verdadeiramente fraterno, não enxergando diferenças e amando a todas as expressões e formas de vida existentes no Universo, pois foi isso que os maiores homens que já passaram pela Terra ensinaram e encontraremos isso na essência de todas as filosofias do mundo.
E então, o que você escolhe ser? Cristão ou Crístico?








quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O BUDA GORDO






Uma das dúvidas mais intrigantes com relação ao Budismo é: Se o Budismo cultua o auto-controle, por que o Buda era gordo?
Na realidade, aquele a quem conhecemos por Buda (Siddharta Gautama) não foi gordo, pelo menos, não há nenhum indício que nos leve a supor que ele tivesse sido uma pessoa obesa.
Qual seria, então, a origem das imagens de Buda gordo?
A origem da imagem de Buda gordo tem várias versões, porém, uma das mais conhecidas e aceitas é a que teve sua origem na China, durante a Dinastia Sung (960-1275).
No Japão, o chamado Buda gordo seria a representação de Hotei, um dos sete deuses da sorte e segundo a lenda, seu abdômen avantajado seria, não um símbolo da gula, mas sim, uma símbolo da satisfação.

A título de curiosidade, os deuses da sorte são:

Beten (única mulher) - amabilidade;
Bishamon - deus guardião;
Daikoku - prosperidade;
Ebisu - sinceridade;
Fukurokuju - felicidade;
Hotei - generosidade;
Jurojin - longevidade e sabedoria.

Vale observar que na China há uma expressão idiomática que refere-se a alguém muito paciente e tolerante como "aquele de estômago grande". Sabendo que o Budismo, entre outras coisas, cultua a paz interior e a tolerância com tudo e com todos, é possível que essa expressão tenha sido tomada ao pé da letra influenciando na representação de Buda.






















































ARTE




A arte no meu entendimento não deve ser fixa, no que concerne aos seus padrões.

Comentários como: "nunca vi uma coreografia assim"; "nunca vi um desfile dessa forma, com esse ou aquele tipo de música", etc., me preocupam, pois mostram o quanto estamos condicionados a seguir os padrões impostos pela elite e, pior que isso, mostram o quanto nos sentimos incapazes de mudar!

Aceitamos as coisas como elas se apresentam, sem questionamentos, apenas porque a mídia nos coloca que é assim que deve ser.


Mas, isso não é verdade! Podemos fazer diferente, sempre...


A arte, não só pode, como deve se transformar!


O artista (de verdade) deve buscar alternativas para se expressar, deve experimentar novas tendências, ousar!


Criticamos o tempo todo o preconceito da elite em relação às manifestações artísticas populares, mas não observamos que muitas vezes, esse preconceito está enraizado em nós mesmos (os populares). Queremos que a cultura popular seja respeitada, mas muitas vezes, temos vergonha de expressá-la, de assumí-la.


A arte é uma das poucas possibilidades que a grande massa possui para mostrar seus sentimentos e indignações.


Valorizemos a arte e toda forma de cultura popular!