do tufão ao vento
mais brando, ameno
da escuridão do meu pensamento
ao vulto que intuito, pequeno
ao culto frenético que enceno
patético no altar de um hospício
sinto-me pleno
ou me alieno
mergulhado em um vício
e me atiro de um edifío
overdosado em suave veneno
e se não morro, corro
sentindo o vento do tufão
no meu coração
refrescar sereno
sou afogado pelo mar
desligo-me como numa prisão
e como um trovão
novamente me anteno
mas ainda tragado por esse mundo cão
sinto-me pequeno
quinta-feira, 24 de julho de 2008
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