quinta-feira, 24 de julho de 2008

LABIRINTO

do tufão ao vento
mais brando, ameno
da escuridão do meu pensamento
ao vulto que intuito, pequeno

ao culto frenético que enceno
patético no altar de um hospício
sinto-me pleno
ou me alieno
mergulhado em um vício
e me atiro de um edifío
overdosado em suave veneno

e se não morro, corro
sentindo o vento do tufão
no meu coração
refrescar sereno

sou afogado pelo mar
desligo-me como numa prisão
e como um trovão
novamente me anteno
mas ainda tragado por esse mundo cão
sinto-me pequeno

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